domingo, 26 de julho de 2009

Ode ao Senhor Sol

Sou eu, completa idéia de estação mas sem idéia fixa de como ser. Filho do vento e seus braços melodiosos que quando cruzam com os abismos tranversais de cada dobra de esquina formam um toante uivo que assombra a noite de cada neurônio ocioso...zumzi zimzu zumzi Floreia cada canto da casa , abrindo todas as janelas ao bem querer do implacável sol , que insiste , mesmo em dia tempestuoso e agressivo , em replandercer.
Nisso consiste sua glória, sua luz, sua impetuosidade: nada pode pará-lo , no entanto, ele derrete toda asa feita de cera e toda sonho feito somente de razão. Cada raio que dardeja atinge um coração e faz brilhar , desde lá dos quintos até o fim do túnel, uma luz que não tão osfuscante que, ao cegar o transeunte , o faz enxergar que o fim tão próximo, datado da chegada à linha do horizonte, não passa de uma simples curva da estrada.
Sua sutileza leva a loucura, traz à tona miragens sem percepção. Sua prioridade eleva toda simples existência em vida. Sua simples existência é razão de ainda haverem escritores -cujo é fonte indestrutível de adimiração - e planeta. E mesmo que nenhum corpo celeste girasse em torno de ti , ainda assim , seria a donzela indomável a quem todo cavaleiro sonha em desposar os mistérios.
Eis aqui, humilde toada, a te clamar que traga de volta a luz. Que amanheça de dentro apra fora das intenções! Traga aquele fogo que dilacera até a realização , aquela ânsia que só se cura com a água do resultado. Faça de nós todos, de novo , seus soldados !

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